Apontada como a nova fronteira para a energia eólica, a geração offshore (sobre superfície líquida) pode representar a atração de empreendimentos bilionários para o Rio Grande do Sul.
O projeto gaúcho mais adiantado nesse sentido é o da Força Eólica do Brasil, que tem como acionistas a Neoenergia e a Elektro Renováveis. A iniciativa tramita no Ibama e está prevista para ser implementada a sete quilômetros da costa de Capão da Canoa. O órgão ambiental trabalha na consolidação de regras para o licenciamento de complexos dessa natureza, ainda inéditos no país.
A previsão é que o empreendimento tenha 200 geradores de 15 MW cada, totalizando 3 mil MW de capacidade instalada. O número corresponde a 75% da demanda média de energia do RS. Agentes do setor eólico estimam que serão necessários de 25 a 30 bilhões de reais para erguer a estrutura. Após sua implantação, será o maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul.
#EmpresasQueTransformam