Braskem investe no “plástico verde” e busca a neutralidade de carbono até 2050

A expansão da produção do chamado “plástico verde” pela Braskem terá um investimento de US$ 61 milhões. A iniciativa faz parte da meta da petroquímica de reduzir em 15% suas emissões de gases de efeito estufa até 2030, e alcançar a neutralidade de carbono até 2050.

A Braskem, maior fabricante de resinas das Américas, prevê que a operação ampliada deve estar pronta no final de 2022. A produção de eteno verde deve aumentar em 60 mil toneladas por ano. Hoje são 200 mil toneladas.

Fica localizada no Rio Grande do Sul, na cidade Triunfo, a unidade da empresa que produz o insumo a partir do etanol de cana-de-açúcar, utilizado para produção de resinas mais sustentáveis.

Aumento da demanda

O custo do biopolímero pode ser bem maior na comparação com o material de origem fóssil usado nas resinas tradicionais. No entanto, as metas globais de descarbonização traçadas para as próximas décadas devem acelerar a demanda pelos “produtos verdes”.

O polietileno verde é mais aplicado em embalagens, principalmente do setor de alimentos. Já a resina EVA (copolímero etileno acetato de vinila) tem sido a preferida para os solados de calçados e outros produtos com componentes emborrachados.

Ao longo da cadeia de produção, o PE verde captura até 3,09 toneladas de carbono equivalente por tonelada produzida – em resina EVA, são 2,1 toneladas capturadas por tonelada produzida.

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