Prefeitura de Lajeado investe em hub inédito de inovação pública

Labilá surge para promover a construção de soluções inovadoras que melhorem a qualidade de vida no município

Um espaço para incentivar a inovação, a cocriação e testagem de novas ideias, com foco em melhorias ao cidadão e qualificação dos serviços prestados pela administração pública. Este é o objetivo do LabiLá, Laboratório de Inovação Governamental e Social do Município de Lajeado. O hub nasceu com duas parcerias formadas: o Parque Científico e Tecnológico da Univates (Tecnovates), e com a Unimed, por meio do Vibee – Hub de Inovação da Unimed VTRP.

Na apresentação da iniciativa, realizada na última terça-feira (5), a prefeitura do município assinou dois decretos. Um deles define formas diferenciadas de contratação de soluções inovadoras para o município, com base na nova Lei de Licitações. Também foram assinados termos de cooperação com espaços de inovação. O conjunto de ações é inédito no Estado e integra as ações da chamada hélice de governo do Pro_Move Lajeado.

A ideia é também trazer para dentro do laboratório empresas, cooperativas e instituições que queiram desenvolver projetos de inovação social na cidade ou região. “Queremos promover uma transformação do modo de pensar a inovação. Há muitas formas de inovar, e teremos um espaço especial dedicado a isso na cidade”, afirmou o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo. 

Transformação começa pela educação

O primeiro projeto de inovação do Labilá já está definido e será na área de educação. A iniciativa recebeu o nome de Trilhas da Inovação e irá viabilizar o acesso de 70 estudantes do 9º ano das escolas de Ensino Fundamental de Lajeado às aulas práticas e teóricas sobre robótica, tecnologias da indústria 4.0, fundamentos de programação de software e eletrônica no contraturno escolar.

“Se conseguirmos plantar a semente nos nossos alunos para que se interessem por estes temas, estaremos contribuindo para melhorar o futuro deles, aumentando as chances de conseguirem um emprego e uma renda melhores no futuro”, defende Caumo.