“O Rio Grande do Sul pode voltar a ser um Estado líder na questão de crescimento sustentável”.
A afirmação é do Presidente do Transforma RS e CEO das empresas Randon, Daniel Randon, ao analisar o cenário econômico para 2022. Para o empresário, é fundamental que o setor público e Universidades sigam trabalhando de maneira colaborativa em pautas convergentes capazes de construir um Estado diferenciado.
Randon alerta que o ano de 2022 também será marcado pelas próximas eleições e com grandes desafios, como o Custo Brasil e o Custo Rio Grande do Sul. Mesmo assim, o empresário acredita que será possível dar continuidade aos projetos de recuperação da capacidade de investimento tanto no País como no Estado, caso seja feita a implantação do ajuste fiscal e com uma visão de Estado menor, através de concessões e privatizações. “Os investimentos privados vão ocorrer quando a macroeconomia estiver correta”, adiantou.
Otimista, especialmente com relação ao agronegócio, visto que “o mundo precisa do Brasil como celeiro de alimentação”, citou dados da economia mundial que indicam um crescimento de 1,5% para o Brasil em 2022, enquanto a China deverá avançar 5,6% . Já o crescimento previsto para os Estados Unidos é de 5,2% em 2022. “A inflação tem sido um desafio no mundo, não apenas para o nosso País”, avaliou.
Mesmo com todas as dificuldades, o Presidente do Transforma RS vislumbra novas oportunidades para o Brasil. A demanda dos Estados Unidos por manufaturados continua forte e a China não está conseguindo atender, deixando uma brecha para as exportações. compromisso com agendas ESG, inovação e tecnologia também são áreas a serem exploradas “Não devemos ter medo da inovação. Precisamos usar a tecnologia a nosso favor. Com automação e Inteligência Artificial cortamos caminhos e reduzimos os erros”, defende.
O empresário acredita que a visão inovadora e empreendedora dos gaúchos contribuirá para o RS avançar e voltar a ser um referencial de inovação no Brasil através de novas soluções disruptivas e competitivas. “Olhem para as empresas como se fossem veleiros e tenham propósitos claros. O que faz a diferença é a capacidade das lideranças de movimentar as velas de acordo com a mudança do vento”, finaliza.