Um mergulho na sustentabilidade é o que a Lojas Renner S.A vem fazendo nas suas práticas.
Prova disso é que a empresa começou o ano entre os principais destaques no Índice de Sustentabilidade da B3, a bolsa de valores brasileira, garantindo a segunda posição nacional. Antes disso, no final de 2021, tinha obtido a liderança global entre as empresas de varejo no ranking do Dow Jones Sustainability Index (DJSI).
A pontuação definida pela B3 leva em conta características das empresas como capital humano, governança corporativa, modelo de negócios e inovação, capital social, meio ambiente e CDP (programa de transparência em emissões de carbono). Já o índice do Dow Jones é referência global em sustentabilidade corporativa ao avaliar as práticas ESG (atuação ambiental, social e governança) das maiores companhias de capital aberto.
Para atingir estes resultados positivos, o modelo de negócios da Lojas Renner tem se afastado do “fast-fashion” e se aproximado da economia circular, energia renovável, matéria-prima certificada com selo socioambiental, entre outras iniciativas. “Ainda há várias coisas que podemos fazer. Trabalhamos com dados para sermos assertivos na produção e fabricar apenas o necessário. Outro ponto é fazer com que a cadeia seja mais bem remunerada”, afirma o diretor-presidente da empresa, Fabio Adegas Faccio.
O plano da empresa de varejo é acelerar a jornada ESG. Em 2018, a companhia assumiu quatro compromissos públicos para o final de 2021 na área de sustentabilidade, que foram atingidos antes de fechar o ano: ter 80% dos produtos menos impactantes, sendo 100% do algodão certificado; suprir 75% do consumo corporativo de energia com fontes renováveis de baixo impacto; reduzir em 20% as emissões de CO₂ em relação aos níveis de 2017; e ter toda cadeia nacional e internacional de fornecedores com certificação socioambiental. “Ano após ano, estamos focados em fazer a diferença e evoluir na nossa atuação ESG”, reforça Faccio.
Impacto ambiental
O segmento de atuação em que a Lojas Renner atua possui grande impacto ambiental. A indústria da moda é responsável por 8% da emissão de gás carbônico na atmosfera, ficando atrás apenas do setor petrolífero.
Dados da consultoria thredUp apontam que, na produção de uma única camiseta, são utilizados 700 galões de água. Além disso, uma em cada duas pessoas jogam suas roupas indesejadas direto no lixo.
Segundo a Forbes, em média, peças “fast-fashion” são utilizadas menos de cinco vezes e geram 400% mais emissões de carbono do que roupas de marcas “slow-fashion”, aproveitadas em torno de 50 vezes.