Vice-presidente do Transforma RS fala sobre as expectativas do setor do turismo com a reeleição de Eduardo Leite
O plano de governo do governador reeleito Eduardo Leite estabelece 17 prioridades para o setor do turismo do Rio Grande do Sul. Entre elas, estão aumentar o investimento público, levar a experiência de sucesso da Serra gaúcha para outras regiões do Estado e mensurar os resultados da economia turística. A expectativa do setor é de que se estabeleça um projeto de turismo para o Estado, defende a vice-presidente do Transforma RS, Gabriela Schwan. Para isso, ela acredita que é necessária uma parceria público-privado. “Não se faz turismo bem-feito somente com visão de governo ou de interesses políticos”, complementa.
Uma das primeiras ações que devem estar na pauta do governador, na opinião de Gabriela, é o Observatório do Turismo, para que se tenha mais dados e fatos sobre o setor. “No momento em que a cadeia do turismo conseguir mensurar, de fato, a economia que gera, os investimentos no turismo serão gigantes”, acredita a dirigente. Nesta entrevista para o blog do Transforma RS ela também fala sobre a importância da inovação no setor e o papel do Transforma como apoio importante para o Governo do Estado nas mudanças necessárias. Confira:
Transforma RS – Quais as expectativas do Transforma RS na área do turismo com a reeleição de Eduardo Leite?
Gabriela Schwan – A expectativa é de que se estabeleça de fato um projeto de turismo de Estado em parceria público-privado com planejamento estratégico de médio e longo prazo, onde o Transforma RS seja o olhar do privado neste projeto.
Transforma RS – Uma das propostas de campanha de Leite é fortalecer modelos turísticos da Serra e usá-los como referência para outros destinos do Estado. Quais as expectativas com relação a isso?
Gabriela Schwan – O modelo da serra gaúcha deu certo porque a iniciativa privada sempre liderou esta pauta, interagindo com o setor público. É preciso o olhar estratégico de longo prazo de um destino turístico, não se faz turismo bem-feito somente com visão de governo ou de interesses políticos. O Eduardo (Leite) é uma grande esperança neste sentido.
Transforma RS – O governador reeleito também prometeu ampliar o investimento público em turismo. Quais áreas você acha que deveriam ser priorizadas, nesses investimentos?
Gabriela Schwan – A prioridade precisa ser o Observatório do Turismo, para que tenhamos dados e fatos para um planejamento estratégico com investimentos mais assertivos e com melhores resultados. O que não se mede não se gerencia.
No momento em que a cadeia do turismo conseguir mensurar, de fato, a economia que gera, os investimentos no turismo serão gigantes. O radar e o olhar irão mudar completamente de como a cadeia vem sendo tratada.
Transforma RS – Uma das propostas defendidas pelo Transforma RS é o incentivo à transformação digital no setor do turismo. De que forma o governo do Estado pode apoiar iniciativas nessa área?
Gabriela Schwan – A inovação é uma das pautas prioritárias do Transforma e do governador reeleito Eduardo Leite. O próprio South Summit é a comprovação de que com o trabalho conjunto entre público e privado consegue-se grandes avanços principalmente no que tange à competitividade do RS.
No turismo não pode ser diferente, precisamos inserir a inovação na pauta do turismo. O primeiro Hub de turismo do Brasil está sendo constituído em São Paulo, ainda em dezembro. Nosso objetivo é que a primeira filial do Hub seja aqui no RS. Já faz parte do nosso projeto de turismo do Transforma, precisamos alinhar esta estratégia com o governo.
Transforma RS – De que forma podem ocorrer essas parcerias entre o setor público e o privado para garantir o desenvolvimento do setor de turismo gaúcho?
Gabriela Schwan – No último ano percorri em diversas áreas do turismo, eventos, feiras, estive com diversas associações e iniciativas do turismo e transitei bastante em pautas com o governo através do Transforma RS. Ficou muito claro o papel que nosso Hub colaborativo (que tem por objetivo a competitividade do RS), pode contribuir. Unir todas essas esferas dentro de um propósito maior e do bem comum. Como diz nosso presidente, é preciso que alguém olhe a floresta. Cada uma dessas esferas tem seus interesses e pautas, são diversos esforços, precisamos unir forças para tornar isso numa pauta que beneficie a todos, com menor custo e maior competitividade e eficiência.
Ao longo de 2022 fizemos alguns avanços, mas ainda há muito o que se fazer.
Conheça, na íntegra, o Plano de Governo de Eduardo Leite para o Turismo (pág 84)