O Programa Ebulição busca startups inovadoras que estejam em estágio operacional e de crescimento nos mais diversos setores de atuação
O mercado de startups vem apresentando crescimento em território gaúcho nos últimos anos. Em 2019, essas empresas receberam aportes de R$ 11,9 milhões – o valor saltou para R$ 202,9 milhões em 2020. Até julho de 2021, o total foi de R$ 77,2 milhões – o melhor semestre da história.
Os dados são da pesquisa RS Tech: Uma Fotografia do Ecossistema de Inovação do Rio Grande do Sul, divulgada no ano passado pelo Instituto Caldeira e pela plataforma Distrito. O raio-x do setor também mostra um aumento no número de startups gaúchas mapeadas: de 422, em 2019, para 661, em 2021.
Diante desse cenário, acelerar o crescimento de startups no Estado e aproximá-las de grandes empresas, investidores e ecossistemas de inovação são os propósitos do ‘Ebulição’, programa promovido pelo Instituto Caldeira.
A iniciativa propõe uma imersão, na qual os participantes aprendem a realizar diagnósticos, aplicar processos e identificar talentos, pensando na sustentabilidade do seu negócio. O foco são aquelas em estágio operacional e de crescimento – que já tenham passado pela fase de ideação do bem ou serviço.
Diferenciais do Programa Ebulição
As selecionadas garantem o selo ‘Startup Caldeira’. Durante cinco meses, os negócios têm acesso a conteúdo e capacitação, encontros com aceleradoras e investidores conectados ao Instituto, visibilidade e conexões por meio do acesso ao ecossistema Caldeira, mentorias individuais customizadas, entre outros benefícios.
“Acreditamos que um dos diferenciais é a conexão com a ‘comunidade Caldeira’, onde temos 42 grandes empresas fundadoras, além das residentes. São mais de 200 empresas conectadas ao hub e as conexões geradas dentro do programa são esse diferencial”, explica a head de startups do Instituto Caldeira, Debora Chagas.
O CEO da Orlla, uma das empresas participantes da primeira edição do Ebulição, Danilo Azambuja, reforça essa visão. “O programa agregou muito para a nossa empresa. Desde o momento em que começamos a fazer parte, muitas portas se abriram, várias conexões foram criadas e o nosso negócio cresceu muito a partir do momento em que a gente se integrou ao ecossistema do Caldeira”, conta em depoimento em vídeo. A ORLLA é uma soltech que desenvolve soluções sustentáveis de energia, de forma segura e digital.
Nova turma
A segunda edição do programa inicia em março deste ano e segue até julho. Por cinco meses, 20 startups terão acesso a todas essas oportunidades, que também incluem benefícios oferecidos pelos parceiros Sebrae-RS, Fecomércio-RS e Oracle, como mentorias em tecnologia, apoio a feiras e missões e interação com empresas.
Tem uma startup e se interessou pela oportunidade? Fique atento às próximas edições do Programa Ebulição.
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