Energia eólica

Brasil sobe no ranking global de energia eólica

O Brasil subiu mais uma posição no Ranking de Capacidade Total Instalada de Energia Eólica Onshore (em terra) e passou a ocupar a 6ª posição no mundo pelo Global Wind Energy Council (GWEC). Em 2012, estava em 15º lugar.

De acordo com o relatório Global Wind Report 2022, o Brasil registrou no ano passado uma capacidade instalada de usinas eólicas de 21,5 mil MW (suficiente para atender a mais que cinco vezes a demanda média de energia elétrica de um estado como o Rio Grande do Sul). O país foi superado apenas por China (310,6 mil MW), Estados Unidos (134,3 mil MW), Alemanha (56,8 mil MW), Índia (40 mil MW) e Espanha (28,3 mil MW).

Em 2021, o Brasil foi a terceira nação que mais instalou usinas eólicas, repetindo o feito de 2020, e ficando atrás apenas de China e Estados Unidos. “Os dados divulgados pelo GWEC refletem o que estamos claramente vivendo no setor eólico brasileiro, que vem crescendo de forma sustentada e eficiente, com números sólidos e uma importância cada vez maior na matriz elétrica brasileira”, ressalta a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum.

Atualmente são 795 parques eólicos brasileiros e mais de 9 mil aerogeradores em operação. A meta é chegar até 2026 com cerca de 36 mil MW.

Rio Grande do Sul investe em energia eólica

O Rio Grande do Sul está na 5º posição no ranking nacional de 2020, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica. O estado gera 5,81 TWh, ficando atrás apenas de Bahia (16,22 TWh), Rio Grande do Norte (15,59 TWh), Ceará (5,95 TWh) e Piauí (5,91 TWh).

Há novos investimentos previstos para 2022. A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) estima a entrega de 34 obras para este ano — 14 subestações e 20 linhas de transmissão dentro de dois dos três leilões com canteiros de obras em atividade.

Para 2023, a Sema acredita na conclusão de todos os empreendimentos do leilão 4/2018 da Aneel. Serão 25 novas linhas de transmissão, que totalizam 2.920 quilômetros, 10 novas subestações e a ampliação de 13 existentes, além de investimento total de R$ 4,8 bilhões.

6,5 bilhões em obras no Estado

Somando os três leilões (4/2018, 2/2019 e 1/2020), serão entregues 52 obras, com investimento de 6,5 bilhões, até 2025. O número de obras de transmissão em execução no Estado, levando em conta os três leilões, equivale à soma de todas as obras de transmissão contempladas pela Aneel no Estado entre 1999 e 2017, segundo a Sema.

“Com aumento da capacidade da malha de transmissão, será possível fazer a conexão de vários novos projetos de geração de energia, ampliando dessa forma, a potência instalada no Estado. O Rio Grande do Sul reúne condições para tornar-se exportador de energia elétrica, quer seja pelo potencial de novos projetos, quer seja pelo crescimento da capacidade da sua malha de transmissão”, afirmou o diretor do Departamento de Energia da Sema, Eberson Silveira, em entrevista ao GZH.

Confira abaixo o vídeo da campanha institucional do Global Wind Energy Council: