Censo foi produzido pela Assembleia Legislativa do RS
Um diagnóstico detalhado sobre os desafios socioeconômicos do Rio Grande do Sul em meio à guerra contra o coronavírus e o apontamento de caminhos para a retomada da competitividade. É o que apresenta o Censo Qualitativo 2020-21 — o Rio Grande após a pandemia.
O estudo foi produzido pela Assembleia Legislativa do Estado a partir de 429 entrevistas com líderes regionais, ligados a entidades dos setores produtivos gaúchos (Federasul, Fiergs, Farsul, Fecoagro, Famurs, Fecomércio, Ocergs, Sebrae e Fetag).
O censo mostrou que os problemas históricos da economia do Rio Grande do Sul foram ainda mais agravados com a crise do coronavírus.
Seis em cada dez entrevistados acreditam que as perdas com a pandemia só serão recuperadas em dois anos. A maioria pede reforma tributária com redução de impostos (54,8%).
Mas há expectativa com o futuro. Segundo 53,1% dos entrevistados, 2021 será um ano de crescimento. Esta expectativa varia conforme o segmento e está associada à retomada econômica, à ampliação do consumo e de fatores climáticos favoráveis.
Sobre a retomada da dinâmica da economia, 30,2 % afirmam que precisa de estímulo ao empreendedor. A manutenção da isenção de impostos foi a resposta de 22,8% e o fomento à competitividade foi citado por 21,2% dos entrevistados.
A pesquisa foi sugerida pela Confirma Brasil e executada pelo Instituto de Pesquisas de Opinião (IPO). Os entrevistados foram ouvidos entre dezembro de 2020 e janeiro deste ano.