Debate foi promovido pela RBS TV
Representantes de diversos setores industriais participaram e um debate promovido pela RBS TV na tarde desta quinta-feira. Eles comentaram os impactos da pandemia, as estratégias de recuperação e as perspectivas da produção no estado. Questões como vacinação da população, sustentabilidade, mercado externo e preços internos também foram discutidas. Confira as principais opiniões. 👇
💬 “É um ano muito bom, de crescimento, mas com desafios de inflação e escassez de matérias-primas, que é o que preocupa a nossa cadeia olhando este ano de 202. Por outro lado, nos coloca muitas oportunidades, porque o agronegócio mostra crescimento este ano, com safra recorde de mais de 270 milhões de toneladas de graus. O ano de 2021 tem vários desafios, porque a pandemia ainda não terminou, nós precisamos vacinar as pessoas e continuar tomando os cuidados”, avaliou o presidente do Transforma RS, Daniel Randon.
💬 “Vacinação, vacinação e vacinação. Depois entram as reformas estruturantes, administrativa e tributária, para os empresários poderem trabalhar”, defendeu o vice-presidente do Transforma RS Mauro Bellini.
💬 “A indústria se manteve bem, nós temos alguns problemas ainda de falta de suprimento de matérias primas e insumos, mas que estão, ao pouco, se normalizando. Nós esperávamos que estivesse normalizado em fevereiro e março, vai levar um pouquinho mais de tempo mas eu acho que, no final de maio ou máximo junho, possa estar tudo igual como era no ano passado. Tanto que a inflação já apresentou sinais de recuo no mês que passou”, afirmou o presidente da FIERGS, Gilberto Petry,
💬 “Crescemos 9% no setor moveleiro, em razão da pandemia, porque as pessoas estão mais tempo dentro de suas próprias casas e entenderem que precisam de um estofado melhor, de um móvel de mais usabilidade. Com isso veio um descompasso na questão da falta de matéria-prima. Tivemos esse problema e estamos enfrentando até hoje, com menos de intensidade agora”, disse o presidente do Sindmóveis RS, Vinicius Benini.
💬”Na Europa, nos Estados Unidos, faltou comida na prateleira. Aqui no Brasil a gente não deixou faltar. A gente conseguiu superar a dificuldade inicial, crescer 5% a disponibilidade de carne suína no mercado interno, 6,5% de carne de frango e 9,1% de ovos. Hoje, por incrível que pareça, depois de conseguir quebrar recordes de exportação de carnes suína e manter a maior exportação do mundo em aves, nós estamos sofrendo com o ‘boom das commodities'”, destacou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, ao ressaltar a capacidade do setor em manter a produção durante a crise.
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