Selo abre novas oportunidades de mercado para a pecuária gaúcha
A informação de que o Rio Grande do Sul deverá ser reconhecido como um Estado livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), foi comemorada pelo setor da pecuária.
A novidade, apresentada pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, tem potencial para abrir mercados como Japão, Coreia do Sul, México, Estados Unidos, Chile, Filipinas, Canadá e China.
Na avaliação do economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, o reconhecimento de zona livre de aftosa sem vacinação abre as portas para as carnes bovina, suína e de aves, aos mercados que exigem esse status sanitário.
“Países como Japão e Chile, por exemplo, que atualmente não compram do nosso Estado por conta do status de zona com aftosa poderão comprar”, explica. “É um processo de reconhecimento de qualidade e sanidade que toda região quer”, completa.
De acordo com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado, a evolução do status sanitário vai permitir a exportação de cerca de US$ 1,2 bilhão anuais, adicionalmente. Outra vantagem da condição é o preço pago ao produtor, que tende a aumentar entre 25% e 30%.