A estrutura será uma alternativa à ponte Getúlio Vargas, que funciona desde 1957. A obra tem 2,9 quilômetros de extensão suspensos e está apoiada em 3.232 estacas
A nova Ponte do Guaíba foi inaugurada nesta quinta-feira (10), em Porto Alegre (RS), para desafogar o trânsito na cidade. A estimativa é que 50 mil veículos passem diariamente pelo local, melhorando a ligação da capital com o Porto do Rio Grande e o fluxo interno. O Presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia de inauguração, acompanhado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
A estrutura será uma alternativa à ponte Getúlio Vargas, que funciona desde 1957 e tem um vão móvel que precisa ser elevado quando uma embarcação de grande porte precisa passar sob ela.
O içamento da ponte ocorre diariamente e os carros ficam parados esperando, o que provoca congestionamento na região metropolitana de Porto Alegre e afeta o trânsito interno da cidade. Com a nova Ponte do Guaíba, esse problema acaba, já que ela tem uma altura livre de 40 metros do nível da água e, por isso, não precisa ser elevada.
Estrutura da ponte
A nova Ponte do Guaíba tem 2,9 quilômetros de extensão suspensos e está apoiada em 3.232 estacas. É composta por duas faixas de rolamento para cada sentido, cada uma com 3,8 metros de largura cada, canteiro central de 1,3 metro e acostamentos de 3,9 metros.
O empreendimento foi executado quase na totalidade por elementos pré-fabricados. Ao todo, foram moldadas mais de 18 mil unidades de estacas, pilares, vigas, lajes, aduelas, guarda-rodas e outras que consumiram 348,7 mil toneladas de concreto e quase 19 mil toneladas de aço.
Iniciada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em 2014, a obra passou por período de estagnação e foi retomada a partir de janeiro de 2019, sendo classificada como prioritária pelo Governo Federal.
“Essa é uma das maiores obras de engenharia nacional e representa uma ponte de integração, ligando a capital Porto Alegre ao sul do estado. Essa estrutura vai ajudar muito na questão da mobilidade urbana, funcionando como uma alternativa à ponte antiga, e é um ganho para o usuário em termos de tempo de viagem e segurança”, afirmou o ministro Tarcísio de Freitas.
Fonte: gov.br